Salmo 27
1.De Davi. É para vós, Senhor, que ergo meu clamor. Ó meu apoio, não fiqueis surdo à minha voz; não suceda que, vós não me ouvindo, eu me vá unir aos que desceram para o túmulo.
2.Ouvi a voz de minha súplica quando clamo, quando levanto as mãos para o vosso templo santo.
3.Não me deixeis perecer com os pecadores e com os que praticam a iniqüidade, que dizem ao próximo palavras de paz, mas guardam a maldade no coração.
4.Tratai-os de acordo com as suas ações, e conforme a malícia de seus crimes. Retribuí-lhes segundo a obra de suas mãos; dai-lhes o que merecem,
5.pois não atendem às ações do Senhor nem às obras de suas mãos. Que Ele os abata e não os levante.
6.Bendito seja o Senhor, que ouviu a voz de minha súplica; nele confiou meu coração e fui socorrido.
7.O Senhor é a minha força e o meu escudo! Por isso meu coração exulta e o louvo com meu cântico.
8.O Senhor é a força do seu povo, uma fortaleza de salvação para o que lhe é consagrado.
9.Salvai, Senhor, vosso povo e abençoai a vossa herança; sede seu pastor, levai-o nos braços eternamente.
Comentário de Santo Agostinho:
1 - "Do mesmo Davi". Trata-se da voz do próprio mediador, que teve mão forte no conflito da paixão. Não é imprecação, mas predição de castigo o que ele parece desejar aos inimigos. Assim, no Evangelho, o Senhor não está lançando um imprecação, mas prediz o castigo iminente das cidades onde operou milagres, e que não acreditaram nele (Mt 11,20).
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